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    Pelo menos 17,6% dos acolhimentos feitos no Pronto Atendimento do Hospital Cristo Redentor, são a pacientes om mais de 60 anos de idade

    O envelhecimento humano vem sendo cada vez mais estudado, mais especificamente  na área da saúde. Isso por que a população idosa do mundo aumenta gradativamente, levando em conta o também aumento gradativo da expectativa de vida.

    Pelo menos 17,6% dos acolhimentos feitos no Pronto Atendimento do Hospital Cristo Redentor, são a idosos. (Pacientes acima de 60 anos).  A média mensal de atendimento a idosos chega a 510 pacientes desta faixa etária (enquanto a média total de pacientes atendidos no PA é de 2.900 ao mês).  O número é considerável, levando em conta, justamente este fator, o aumento da expectativa de vida. 

    O índice medicamentoso referente a idosos também é alto. Conforme o setor de Farmácia do Hospital Cristo Redentor, quase metade dos receituários emitidos aos pacientes internados, são para idosos.  Mas não somente isto; a média de permanência hospitalar também tem sido considerável, já que normalmente os pacientes geriátricos têm complicações mais severas e consequentemente, aumenta também a permanência deles.

    Principais casos que acometem idosos: De acordo com o Dr. José Maurício Bonilla, Médico da Família e Comunidade e também Especialista em Geriatria, “com o aumento da expectativa de vida da população mundial, cada vez mais os profissionais de saúde atenderão pacientes geriátricos: “Não é necessário ser geriatra para atender este tipo de paciente, mas sim levar em conta as diversas formas atípicas, como as doenças se apresentam nesta faixa etária. O envelhecimento traz consigo mudanças naturais que acontecem nos âmbitos biológico e psicológico e que determinam limitações físicas e intelectuais que influenciarão na resposta do indivíduo com o meio e na interação com a sociedade”, destacou.

     Conforme relata o especialista, são mais frequentes nos pacientes idosos as doenças crônicas não transmissíveis como principais fatores de complicação a saúde, dentre elas as doenças cardiocirculatórias (hipertensão, infarto e AVC) e metabólicas como o diabetes, e também doenças neoplásicas (câncer) de diversos sistemas corporais e que também são frequentes em pacientes de diversas faixas etárias. A exposição a diversos fatores de risco e a predisposição biológica faz com que pacientes geriátricos sofram de maiores complicações em geral do que pacientes com menor idade. “O que mais vemos hoje em dia como motivos de consulta desta população em emergências são queixas osteomusculares, respiratórias e do aparelho digestivo”, esclareceu.

    Você sabe como é feito o acolhimento no Pronto Atendimento?

    Mas você sabe como é feito o acolhimento dos pacientes, levando em consideração o procedimento operacional padrão da instituição?  A rotina de acolhimento aos pacientes leva em conta diversos critérios.  Confira:

    Após o paciente fazer a sua ficha de atendimento no balcão, identificado com documento , o recepcionista registra no Sistema  Interno de Gestão Hospitalar (SIGH) para que o enfermeiro faça o acolhimento levando em consideração a classificação de risco o mais breve possível. A classificação de risco é um controle rígido do protocolo, que através das cores vermelho, amarelo, verde e azul, identifica a prioridade do atendimento.  A primeira etapa do atendimento é a aferição dos sinais vitais, a fim de prevenir complicações e avaliar as condições gerais do paciente.  Por isso é verificado pulso e respiração, temperatura, pressão arterial e escala de dor. Se houver alterações nestes quadros, o enfermeiro responsável é imediatamente comunicado.  É permitido acompanhante em situações especiais e nas previstas em lei.

    Pacientes graves serão encaminhados imediatamente à sala de emergência e acompanhados pelo enfermeiro ou técnico de enfermagem e o médico é avisado imediatamente sobre a admissão dos mesmos. Essa questão leva em consideração à classificação de risco. 

    O procedimento para idosos ocorre igualmente desta maneira, levando em conta a classificação de risco. Para o Coordenador do setor de Enfermagem do HCR, Gilberto Bido, os pacientes idosos que ficam sob os cuidados da equipe de profissionais do hospital, não recebem apenas precauções de cunho técnico: “Há idosos que chegam aqui e que precisam ficar um tempo conosco. Então se cria um vínculo  de afeto que é indispensável entre paciente e profissional”, explicou Bido.

     

     

     

     

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