O mês de novembro terminou juntamente com as ações da Campanha Novembro Azul, mas a prevenção ao que se refere à saúde masculina continua de forma ininterrupta no Hospital Cristo Redentor.
Conforme estimativas do Laboratório da instituição de saúde, 40 exames PSA são realizados em média por mês, junto ao Laboratório interno. Estes são encaminhados em Marau e toda a região por médicos especialistas e clínicos gerais.
De acordo com o Urologista do HCR, Dr. José Bolzan, “a principal ‘arma’ que existe hoje para o diagnóstico precoce é o exame de sangue chamado PSA e também, não menos importante, o exame de toque retal”.
O PSA- é a sigla para Prostate-Specific Antigens (antígenos específicos da próstata). Trata-se de moléculas produzidas por essa glândula, inclusive quando ela está saudável. O que muda, na verdade, é a quantidade de PSA em circulação quando algum homem apresenta um câncer de próstata, por exemplo.
Quanto ao toque retal, estima-se que 35% da população masculina nunca o fez, o que é causa direta do perigo do câncer de próstata. “Infelizmente ainda, muitos homens colocam em risco a sua vida, por preconceito em relação aos procedimentos para o diagnóstico. Mas após os 45 anos é indispensável procurar atendimento médico para fazer o rastreio e prevenção”, esclareceu o Urologista. Ele acrescentou ainda, sobre a importante de manter hábitos saudáveis aliados aos exames de rotina: “Uma vida com hábitos saudáveis e exames de rotina são a melhor forma de nos prevenir desse problema. Homem que é Homem cuida da sua saúde”, finalizou.
Novembro Azul: A Campanha Novembro Azul tem a finalidade de orientar os homens quanto a importância do cuidado com a sua saúde. O foco principal é alertar o perigo que o câncer de próstata representa. Segundo o Dr. José Bolzan, os números assustam, já que o câncer de próstata é o mais frequente nos homens, acometendo uma, em cada seis pessoas. “O perigo dessa doença é o fato dela ser silenciosa no início, não acusa sintomas, não emagrece, não aparece sangue na urina e nem causa dor. Os sintomas só aparecem na evolução da doença”, esclareceu Bolzan.
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