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    Cuidados Paliativos: setor de enfermagem explica

    “Aliviar o sofrimento por meio de uma abordagem que promova a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares que enfrentem doenças que ameacem a continuidade da vida”. Assim define a OMS- Organização Mundial da Saúde, para “Cuidados Paliativos”.

                    No hospital Cristo Redentor, a área de cuidados paliativos também leva em consideração os mesmos critérios. De acordo com o setor de enfermagem da instituição, se promove o cuidado ainda mais humanizado visando minimizar o sofrimento do paciente, promovendo um ambiente mais harmonioso para ele e seus familiares.

                    Mas você sabe no que se baseiam de fato os cuidados paliativos? Os cuidados paliativos são aqueles em que os cuidados se baseiam na assistência e na melhora da qualidade de vida do paciente, em casos em que não há possibilidades de cura.

    De acordo com a enfermeira Olga Luisa Guellen, (COREN 326846), o Cuidado Paliativo não se baseia em protocolos, mas em princípios: “para isso é necessário uma equipe multidisciplinar que busque um único objetivo, o de diminuir o sofrimento do paciente. Podemos listar como um dos principais cuidados o alívio da dor e de outros sintomas desagradáveis, para isso entra o conhecimento médico para a prescrição de medicações especificas para o tratamento da dor, é adotado também medidas não farmacológicas para o manejo da dor promovendo um ambiente tranquilo, com a presença de familiares próximos”, esclareceu.

                    Antigamente entendia-se que cuidado paliativo era apenas aplicado a pacientes na fase final da vida. Atualmente considera-se que essa prática deve estar disponível ao paciente e seus familiares durante todo o processo da doença onde ameaça a continuidade da vida. “Seguindo esse conceito podem afirmar que em nossa instituição recebemos semanalmente paciente com cuidados paliativos, uns ficando conosco por horas, dias e semanas”, ainda frisou Olga.

                     Ela ressalta que o Cuidado Paliativo não acelera a morte e nem adia, mas que o processo visa apenas o conforto do paciente, diminuindo quaisquer sintomas dolorosos e desagradáveis que possam ocorrer durante o percurso da doença.  “Para isso é necessário manter um acompanhamento ativo, acolhedor e respeitoso, uma relação empática com paciente e seus familiares, assim tornando esse período menos traumático possível”, finalizou.

    A área de cuidados paliativos tem amparo também da psiquiatria e psicologia.



    Imagem meramente ilustrativa

     

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