Materiais para videolaparoscopia trazem diferencial em segurança nos procedimentos
O Bloco Cirúrgico do Hospital Cristo Redentor recebeu um importante investimento: material cirúrgico para videolaparoscopia, uma técnica operatória que faz o uso de microcâmeras durante o procedimento, para que o médico possa visualizar o interior do organismo do paciente.
A aquisição deste material foi com recursos próprios do HCR no valor de R$ 55mil reais, captados nas campanhas realizadas no ano de 2019. São mais de 20 instrumentais como: diversas pinças bipolares, pinça de apreensão, pinça de dissecção, tesouras, porta-agulhas, contra-porta-agulhas, trocaters, tubo para aspiração, bainha janela de 10 e de 5cm com válvula torneira, cânula de insuflação de Veress, extrator de apêndice e redutor de diafragma, endoscópio rígido 10mm de 30graus em HD, de alto desempenho e definição, com tecnologia alemã, cabo de fibra ótica. Todos os dispositivos possuem alta durabilidade são reutilizáveis, desmontáveis e oferecem facilidade de limpeza e esterilização.
Conforme Luís Antônio Cardoso, Enfermeiro Gestor no Bloco Cirúrgico, “a conquista foi resultado de uma ampla negociação com a empresa brasileira BHIOSUPPLY, que atua no mercado há mais de 20 anos na produção e desenvolvimento de instrumentais videolaparoscópicos de alta performance”. “O investimento neste material foi uma grande conquista e de extrema importância para o nosso hospital, com este material iremos proporcionar ao nosso paciente, um diferencial e uma segurança em seu procedimento diminuindo o risco de hemorragias no intra-operatório, garantindo menor trauma, menos dores e chances de infecções. Além disso, o tempo de permanência do paciente no hospital em seu pós-operatório, de dois dias nas cirurgias convencionais (abertas) para um dia nas cirurgias por vídeo, sem falar que, para o cirurgião é muito mais prático e seguro”, explicou Luís.
O instrumental
adquirido ainda proporciona: menor risco de hérnia incisional, mais espaço para
movimentos, zero fricção e leveza no manuseio. Com esse material, a equipe
poderá realizar também procedimentos cirúrgicos ginecológicos e urológicos.
De acordo com Eliege Paz, Enfermeira Gestora no Bloco, “em geral são realizadas incisões muito menores do que nas técnicas tradicionais, não ultrapassando 1 centímetro, na maioria das vezes”. Ela coloca ainda que, “um dos principais procedimentos que pode ser realizado com este novo material é a retirada da vesícula (videocolecistectomia), por meio de pequenas incisões, realizadas na região abdominal.
Treinamento: Na sexta-feira, dia 10 de janeiro, as equipes do Bloco Cirúrgico e do CME- Centro de Materiais e Esterilização receberam treinamento para manuseio adequado dos materiais adquiridos.
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