Tendo em vista a falta de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) no mercado, neste período da exposição a riscos de contágio pelo COVID-19, especialmente dos profissionais da saúde, o Hospital Cristo Redentor realiza Campanha de Arrecadação direcionada à empresas, profissionais da área da saúde e comunidade em geral.
Alguns itens necessários para que o trabalho seja realizado de forma eficiente são arrecadados: óculos de proteção, protetor facial, gorros, máscaras (cirúrgicas, N95 ou PFF2), luvas de procedimentos e aventais descartáveis.
Desde a data de lançamento da campanha, a instituição teve uma resposta positiva por parte da comunidade que se sensibilizou com a situação. Empresários e pessoas em geral tem entrado em contato através das redes sociais e também do telefone fixo do HCR, garantindo a doação de alguns itens.
Segundo a administração do HCR o auxílio das pessoas neste momento é fundamental para que o hospital consiga manter suas atividades emergenciais de forma adequada. “Nossas recepções foram orientadas e são postos de coleta destes materiais. Nós buscamos aqui em âmbito hospitalar, medidas efetivas de enfrentamento desta pandemia na qual não se visualiza claramente o cenário futuro”, explicou Marcelo Borghetti. Todos os profissionais da saúde da instituição estão trabalhando seguindo as orientações da Comissão do COE- Centro de Operações de Emergência COVID-19, em consonância com o Plano de Contingência que passa constantemente por atualizações, conforme evolução de casos.
ATENDIMENTOS EMERGÊNCIA: O pronto atendimento do HCR segue orientações do Plano de Contingência. O setor atende com guichê externo a fim de evitar aglomeração e exposição desnecessária de pacientes e colaboradores. De acordo com a diretoria da instituição, a comunidade tem se mostrado solícita às orientações, procurando a urgência e emergência somente em casos extremamente necessários.
De acordo, Dr. Guilherme Garcia Vieira, Cirurgião e Diretor Técnico no Hospital Cristo Redentor, neste momento o Estado do Rio Grande do Sul ingressa no nível 2 de estratégias de vigilância e controle da pandemia. Nesta fase são alterados os procedimentos para a vigilância de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e para vigilância de Síndrome Gripal. Neste cenário há uma ampliação no Plano de Contingência para rastreamento, além do COVI-19 de outras doenças respiratórias que podem cursar com gravidade. O profissional explica ainda, que não há até o momento um parecer de quando os testes rápidos para COVID-19 estarão disponíveis para uso, mas que estes serão aplicados somente em pacientes internados.
Compartilhe: