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    Profissionais da saúde relatam sobre a experiência em estar na linha de frente

    Estar na linha de frente neste período de isolamento social, quarentena e sérias precauções em relação à pandemia da COVID-19 é um tarefa muito importante e que demonstra aptidão, destreza e coragem de diversos profissionais da saúde. No Hospital Cristo Redentor, centenas de profissionais estão na linha de frente na tarefa de evitar a disseminação do vírus.


    Não somente médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem devem ser lembrados neste momento, mas os profissionais recepcionistas, da higienização, portaria, lavanderia, fisioterapeutas, nutricionistas, cozinheiras, atendentes, gestores, psicóloga, farmacêuticas e vários outros setores que continuam desempenhando suas funções em âmbito hospitalar. Conforme informação do DHO - Setor de Desenvolvimento Humano e Organizacional do HCR, são mais de 200 profissionais na linha de frente, além de vários terceirizados.


    De acordo com a Gestora do Setor de Recepção, Alessandra Hoppe, a recepção é o primeiro contato com o paciente suspeito de COVID-19. “Esse momento de pandemia está sendo um grande desafio para equipe, visto que é lugar onde o paciente procura o atendimento já apresentando sintomas suspeitos. Passamos por diversas emoções sendo da angústia de possivelmente ser infectado ou até mesmo passar o vírus para familiares que convivem em mesmo ambiente, de alívio quando o paciente é constatado somente com quadro gripal e de gratidão por estarmos conseguindo desempenhar o trabalho com eficácia”.


    Marla Nunes do Nascimento, uma das enfermeiras gestoras que também está na linha de frente, o cuidado com o outro neste momento delicado vem em primeiro lugar, mas sempre priorizando o cumprimento dos protocolos estabelecidos e a segurança do profissional. “Nós temos dois cuidados extremamente importantes neste momento. Um deles é o cuidado com o paciente e o outro é o autocuidado, mantendo o uso de todos os EPIs priorizando as condutas já estabelecidas. Nós precisamos estar protegidos para poder proteger o outro”, frisa.


    O médico plantonista, Dr. Henrique Tessaro, afirma que a rotina hospitalar foi completamente transformada, mas que estar na linha de frente, para profissionais médicos, é algo absolutamente normal. Ele diz, ainda, que se sente tranquilo em poder ajudar num momento tão delicado como o de atualmente. “Com todas as medidas de segurança, nossas armas contra o vírus são os EPI’s na qual a utilização de forma correta tem sido fundamental para nos protegermos e protegermos as pessoas que precisamos ter contato. Nos mantemos tranquilos na atividade da medicina, pois temos compromissos éticos com as pessoas que atendemos”, afirma. Ele destaca, ainda, que este momento de pandemia requer a colaboração de todos. “Vale ressaltar que este é um dos momentos que demanda a colaboração de todos, não só dos profissionais de saúde, mas também das pessoas de modo geral. Elas precisam se conscientizar da importância das precauções. Fora esta questão da COVID-19, devemos ressaltar que o atendimento no setor de Urgência e Emergência do HCR segue normalmente para as mais diversas enfermidades. Tudo isso, claro, seguindo as orientações do plano de contingência”, concluiu.

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