A partir de 2015 aproximadamente, há a procura no setor de Desenvolvimento Humano e Organizacional do HCR de imigrantes senegaleses por vagas de emprego. De lá para cá, a instituição recebe currículos e realiza entrevistas oportunizando que os jovens vindos da África Ocidental tenham amparo para se estabelecer em Marau.
Atuam na casa de saúde no setor de higienização quatro imigrantes: Mamour Thioye, Mamadou Diallo, Mohamed Saliou Lo e Elhadj Mbaye Soll. Em entrevista eles contam como ocorreu a adaptação em solo brasileiro, como é estar tão longe da família, e porque a escolha pelo Hospital Cristo Redentor para trabalhar.
Mamadou Thioeye está no Brasil há mais de seis anos: “Vim em busca de uma vida melhor”, explicou. Ele conta que faz cerca de 4 anos que não vê sua família que ficou no Senegal. Seu pai faleceu neste ano e ele não pôde se despedir pela dificuldade em voltar para o país de origem.
Elhadji está no Brasil há quase cinco anos, e conta que a saudade dos filhos no Senegal é a que mais aperta. Mohamed explica que procura falar todos os dias com sua família através de ligação telefônica a fim de amenizar o peso da distância. “Todos estão bem graças à Deus, e com local para morar”.
Mamadou está no Brasil há 5 anos e oito meses período em que está sem ver sua família. “Mesmo conversando sempre com eles através do celular, o contato pessoal é diferente. Temos alguns empecilhos como a pandemia e o preço das passagens de ida e volta, o que nos impede de voltar para visitá-los”, colocou.
No HCR, os imigrantes contam que encontram amparo emocional. “O Hospital Cristo Redentor é como uma segunda família”.
Acesse o vídeo abaixo e confira os depoimentos na íntegra.
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