Você sabe como funciona a Unidade de Cuidados Neonatais do Hospital Cristo Redentor? É um setor específico que garante a proteção da vida dos recém-nascidos que necessitam de cuidados constantes e especiais, seja por prematuridade, infecções ou doenças específicas.

Uma infraestrutura física e humana para o cuidado integral é disponibilizada na instituição o que vai além dos cuidados ofertados no Centro de Parto. De acordo com relatório obtido no sistema interno do HCR, nasceram na instituição no período de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2020, 768 bebês, destes 392 do sexo masculino, 376 do sexo feminino. Referente a esta mesma estatística de nascimentos é considerado significativo o número de bebês que precisam de cuidados específicos.

Ali, profissionais de enfermagem realizam o monitoramento em tempo integral, cuidando especificamente dos batimentos cardíacos, sistema respiratório, alimentação e desenvolvimento diário na incubadora.  

De forma mais específica também precisam estar na incubadora os bebês que desenvolvem icterícia neonatal ou o amarelão do bebê como é mais conhecido, causado pelo na concentração de bilirrubina na corrente sanguínea; situação frequente e mais comum em crianças prematuras.  Nestes casos os bebês passam pelo tratamento de fototerapia ou banho de luz.  Os recém-nascidos que necessitam de oxigênio também ficam na unidade de cuidados neonatais.

Atualmente, a mortalidade neonatal é responsável por quase 70% das mortes no primeiro ano de vida e o cuidado adequado ao recém-nascido tem sido um dos desafios para reduzir os índices de mortalidade infantil no Brasil.  Segundo informações do Ministério da Saúde é na primeira semana de vida, em especial no primeiro dia de vida (representando 25%), que se concentram as mortes infantis no país.

Conforme o Dr. Márcio Carnieletto, médico pediatra que atende no HCR e diretor clínico na instituição, o setor de cuidados neonatais tem papel fundamental na prevenção de mortes de bebês prematuros: “A unidade tem sido fundamental na aplicação das melhores práticas médico-assistenciais ao bebê”.

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