Marcadores fluorescentes com luz ultravioleta fazem parte da nova técnica de monitoramento de limpeza no HCR.
Recentemente reestruturado no HCR, o Serviço de Controle de Infecção e Núcleo de Segurança do Paciente (SCIH e NSP) passa a contar com profissional de dedicação exclusiva. A farmacêutica, Lidiane Riva Pagnussat, especialista em farmácia Clínica em Infectologia, é a Coordenadora do serviço.
A primeira ação do SCIH e NSP, realizada em conjunto com o Serviço de Higienização, foram os treinamentos teóricos e práticos com os funcionários da higienização e a implantação de uma nova rotina para monitoramento da limpeza das superfícies do ambiente hospitalar. O objetivo é garantir a qualidade do serviço e a segurança dos pacientes, conforme frisa Lidiane.
SIMULADOR DE CONTAMINAÇÕES: Esse monitoramento é realizado através de marcadores fluorescentes (simulador de contaminações) e luz ultravioleta para avaliar os pontos marcados. Essa técnica permite identificar as falhas no processo, fornecendo assim, oportunidades de melhoria para o serviço através do feedback dos resultados aos profissionais e do desenvolvimento de programas de treinamentos que tem finalidade de aprimorar os profissionais envolvidos e a assistência prestada.
O Serviço de limpeza e desinfecção de superfícies em serviços de saúde compreende, conforme ANVISA, a limpeza, desinfecção e conservação das superfícies fixas e equipamentos permanentes das diferentes áreas. Tem a finalidade de preparar o ambiente para suas atividades, mantendo a ordem e conservando equipamentos e instalações, evitando principalmente a disseminação de microrganismos responsáveis pelas infecções relacionadas à assistência à saúde.
Conforme Lidiane Pagnussat, a atuação do serviço de limpeza e desinfecção dos hospitais tem grande relevância: “Por mais que as superfícies carreiam um risco mínimo de transmissão direta de infecção, ela pode contribuir para a contaminação cruzada secundária, e é por isso, que a limpeza hospitalar possui uma forte influência na prevenção de complicações relacionados às falhas nas técnicas de higiene, o que não exclui a responsabilidade de profissionais de saúde e pacientes na manutenção de um ambiente limpo e seguro”, finalizou.
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