Em 10 meses, painéis solares geraram 52,282 MWh de energia limpa
Na Semana Nacional do Meio Ambiente, que acontece no início deste mês de junho, o Hospital Cristo Redentor faz menção às suas ações de sustentabilidade. Este tem sido um compromisso constante em âmbito hospitalar. A instalação de 484 painéis solares na cobertura da instituição contribui com a economia de energia e já é possível, após 10 meses da instalação, perceber os benefícios.
A instalação através do Programa de Eficiência Energética, foi em julho de 2021, sob os cuidados do Grupo CPFL Energia (Companhia Paulista de Força e Luz) e do Instituto CPFL, com custo zero para o hospital. Em agosto de 2021, as placas foram postas em funcionamento. Conforme estatísticas apuradas pelo sistema, de agosto a dezembro de 2021, as placas geraram 41,917 MWh (megawatt-hora). O sistema ainda aponta que houve a redução de 44.188 Kg de CO² e que com essa produção de energia renovável foram preservadas 2.413 árvores. Já em 2022 com a soma do ano passado, as placas solares já geraram 52,282 MWh de energia limpa.
Conforme explica a Gestora de Projetos do HCR, Juliana Cicheleiro, a capacidade da usina de energia limpa é de abater até 30% do valor da conta de energia, no entanto, há muita influência das condições climáticas. “Os painéis solares dependem da irradiação solar, então nem sempre eles trabalham na sua capacidade máxima de produção”, explicou.
Iluminação de LED: Ainda integrando o Programa de Eficiência Energética, a RGE- Rio Grande Energia, realizou em 2020, a troca de toda a iluminação interna do Hospital Cristo Redentor, por lâmpadas de LED. A ação substituiu lâmpadas menos eficientes pela nova tecnologia. Segundo explica a gestora, todas as aquisições de novos equipamentos que venham a ocorrer no HCR levam em conta o menor consumo e a eficiência energética.
Modo de transferência por rampa: Além da economia de energia com a instalação de placas solares e substituição de lâmpadas, o Hospital Cristo Redentor atua com o chamado modo de transferência em rampa. O conceito da transferência em rampa é a transferência da carga entre grupo gerador e concessionária de energia onde na medida em que o grupo gerador vai “devolvendo” a energia aos poucos, a concessionária vai “assumindo” na mesma intensidade – e vice-versa. O resultado é que o consumidor não nota essa transferência de cargas e todos os setores do hospital que necessitam de energia continuam em funcionamento normal.
No horário de pico (horário que ocorre maior consumo de energia) das 18h às 21h, o abastecimento energético do HCR ocorre por gerador. Embora o modo de transferência em rampa seja mais uma alternativa de economia de energia para o HCR, o sistema também tem sofrido os impactos do aumento de valor de combustível. Conforme explica Juliana Cicheleiro, os custos com óleo diesel e manutenção para o gerador tem hoje praticamente sido equivalente. “O modo utilizado ainda gera economia, mas muito menos do que já gerou anteriormente”, explicou.
Segundo o Diretor Executivo do HCR, Marcelo Borghetti, a diretoria estuda outras alternativas para que cada vez mais a instituição possa ser sustentável.
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